O Saber é cognitivo, o fazer é emocional
Marcio Micheli
A contratação de mão de obra em Laboratórios de Prótese Dentária continua sendo um problema para as empresas do setor; empresários de todos Brasil revela aumento na dificuldade de contratação de mão de obra qualificada, especialmente pelas empresas de pequeno porte, já que nem sempre é possível atrair pelos grandes salários. Segundo pesquisas feita pela K2go consultoria de cada 10 laboratórios atendidos, pelo menos 3 estão buscando mão de obra qualificada no seguimento
As empresas apontaram maior dificuldade na contratação de pessoal com formação técnica principalmente em: Gesso, Infra estrutura Metálica, cerâmica, CadCam e Gestão de Produção.
Também identificamos carência de qualificação da mão de obra terceirizada, já que não existe um padrão de entrega dos mesmos. Os empresários técnicos na sua grande maioria, têm um nível de criticidade grande com suas entregas, além de ter uma forma única de trabalho e isso pode gerar essa insatisfação neste tipo de serviço.
Com base nas experiencias de quase 200 consultorias as empresas do setor estão dispostas a custear a qualificação dos seus empregados. A maioria prefere que a qualificação dos profissionais seja com aulas práticas no próprio laboratório, ministradas pelo dono ou empresas parceiras.
Além disso, nossa pesquisa detectou que a maioria entende que treinamento da parte teórica por meio eletrônico (vídeo aulas, ou aulas gravadas) não é tão eficaz, já que profissionais deste ramo nem sempre se interessa pela capacitação técnica.
Nos processos de consultoria desenvolvemos junto com os empresários diversas ferramentas e formas de captação e retenção destes talentos para facilitar e criar estratégias mais assertivas.
Toda a estrutura de treinamento e retenção se inicia no processo de seleção do candidato. Alinhar salários, carga horária e benefícios não é, e nunca foi o suficiente, já que pessoas deixam as organizações ou organizações dispensam pessoas por falta de alinhamento das perspectivas profissionais.
No momento da contratação deixe claro princípios e valores, a forma como sua empresa atua no mercado e quais serão as principais exigências em relação ao novo colaborador. Aplique um teste prático para medir o nível em que o candidato está e quais serão as estratégias para alcançar o nível que a empresa espera.
Nos processos de treinamento é importante fazer um levantamento das necessidades de cada profissional e consequentemente do setor com menor performance. Desenvolver um cronograma de como será esse processo é muito importante, o colaborador precisa ter como principal missão o desenvolvimento técnico e/ou comportamental da sua performance como profissional dentro da sua empresa.
Faça feedback constantes, evitar conversas difíceis só vai diminuir o rendimento intelectual e produtivo da sua equipe, além de deixa-la imatura. Reuniões estratégicas, gera engajamento e sentimento de pertencimento nos colaboradores, envolva-os nos projetos da empresa.
Fique atento ao clima organizacional, pois é ele quem rege a cultura. Se o clima é ruim a cultura também será. Tenha um bom plano de carreira e funções bem estabelecidas, isso orienta o caminho a ser percorrido por cada membro.
Habilidades comportamentais como Inteligência Emocional, Gestão das Emoções, Equilíbrio da comunicação verbal e não verbal é a chave que te leva a fazer toda a estratégia dar certo. Não se intimide diante de confrontos, mas tenha foco na solução. A sua comunicação tem poder de desenvolver, influenciar e engajar pessoas. Então antes mesmo de implementar qualquer ferramenta de retenção de talentos, seja você a inspiração da equipe, parceiros e familiares.